segunda-feira, 23 de abril de 2012

A mágica das bactérias.

A mágica das bactérias.

Certo dia ouvi de um funcionário de uma empresa conceituada no ramo de montagens de lagos que a empresa não recomendava trocas de água em lagos de carpas, em resumo: As pobres carpas nadavam eternamente em sua própria urina e fezes, nadavam em um monte de nitrito e nitrato.

Achei um absurdo alguém recomendar ao cliente que nunca fizesse trocas parciais de água em seu tanque.

Como em um aquário, um lago artificial é um ecosistema artificial, que têm suas limitações, e a renovação de água é uma delas. Na natureza, todos os lagos saudáveis têm alguma forma de renovação de água, seja atravez de rios que o alimentam, ou por fontes subterrâneas que jorram água limpa constantemente em seu fundo.

Mas por que a troca parcial de água é importante? 

Por causa do ciclo do nitrogênio! 


Todo ambiente na terra está em constante guerra para equilibrar-se biologicamente. Existem microorganismos que, literalmente estão em guerra a todo instante bem embaixo de nossas vistas. No esgoto de nossa casa, no alimento que ingerimos, tudo está repleto de uma força maior para manter o equilibrio.

Nos ambientes aquáticos, esses orgânismos dão origem à três substâncias importantíssimas ao equilibrio: 

Amônia, Nitrito e Nitrato.

Primeiro, eles se alimentam da matéria orgânica resultante dos processos digestivos dos animais, ou até de animais ou plantas mortos. Em seu aquário ou lago, os peixes estão urinando e defecando constantemente, sem contar a ração que eles não consomem e que cai entre as rochas. Esta primeira etapa gera a Amônia, que é transformada em seguida em Nitrito e ao final em Nitrato.

Em cada etapa, as substâncias vão ficando menos nocivas aos peixes. O Nitrato é o menos tóxico, mas ele vai se concentrando na água do tanque até ficar em concentrações perigosas. Ele é retirado fazendo trocas parciais de água velha por água nova regularmente. 

O ideal é que se faça uma troca de uns 30% da água por semana se quisermos um ambiente totalmente equilibrado, mas uns 40 % quinzenais pode ser uma boa opção.

As trocas de água promovem mais do que o equilibrio do ambiente, elas fornecem mais saúde aos peixes. É comprovado que em criações com águas livres de amônia, nitrito e nitrato os peixes têm melhor crescimento.

Nos aquários e lagos artificiais, o filtro serve como casa às bactérias, que se alojam no material filtrante, formando uma comunidade filtrante. Quando a água passa pelo filtro, ela alimenta essa colônia de bactérias, que dão o equilibrio biológico necessário ao sistema. 

Por este motivo não se deve lavar totalmente o filtro, mas em partes, uma parte de cada vez, para não eliminar muita bactéria de uma vez só. Mas este é um assunto para outra ocasião.










sexta-feira, 13 de abril de 2012

Variedades de carpas II

As carpas são peixes muito especiais, podem viver por muitos anos, se tratadas da forma correta. Há relatos de carpas no japão com mais de 100 anos.

Além das cores incríveis, elas são muito dóceis e aprendem a identificar seus donos e comerem em suas mãos.

Trabalhamos com a maioria das variedades existentes procedentes de criadores excelentes. 

Entre em contato conosco.

11 6363-3750 Hamilton Cezar.

















































Variedades de carpas I


Trabalhamos com todas as variedades de Kois do mercado.

Pedidos: 11 6363-3750.

Conheça um pouco mais sobre estes magníficos peixes.



A Showa Sanshoku – Variedade Tricolor, carpa de fundo preto com manchas vermelhas e brancas, nesta carpa o branco nunca pode ultrapassar mais que 20% do total. E o vermelho, complementando o branco.



Kohaku – Possuir uma linda Kohaku é um dos sonhos de todo amante de Kois. Que é uma carpa branca com manchas vermelhas ou “Hi”, bem definidas e cores bem destacadas com borda bem definida. O “Hi” deve corresponder de 50 à 70% do corpo e o branco, de 30 à 50% para a carpa ter mais valor econômico.



Bekko – mais vendida no Brasil como carpa branca com manchas pretas. Fora do Brasil, a Bekko também pode ser uma carpa branca, vermelha ou amarela com manchas pretas, também. Seu valor econômico aumenta, se o preto não chegar até a cauda, manchas grandes e bem definidas (sem nenhum ponto preto).



Utsuri – carpa negra, com manchas brancas, vermelhas ou amarelas, bastante confundida com a Bekko, mas, as disposição das cores é totalmente o contrário.


Carpa Black – negra – Quanto mais negro em todo seu corpo, sem nenhum tipo de mancha, mais aumenta seu valor.


Hikarimono Ogon – Amarela e com brilho metálico, cintilante, deve ter a coloração toda uniforme e escamas bem definidas. Seu valor aumenta, com barbatanas largas.


Hikarimono Platina – Branca metálica e cintilante, deve ter a coloração toda uniforme e escamas bem definidas. Seu valor aumenta, com barbatanas largas.


Carpa véu – Mais adaptada para aquários, há de várias cores, mas, não totalmente definidas.


Ogon Matsuba – Carpa amarela com manchas pretas e ainda com dorso escuro, ou com somente o dorso escuro.


Guinrin Kohaku e Guinrin Taisho – A Kohaku e a Taisho metálicas ou de escamas cintilantes.


Goshiki – Fundo cinza com marrom.


Karimono azul - carpa azul, com manchas pretas pequenas, dentro de manchas maiores vermelhas.